Duas pessoas são presas em operação que investiga tráfico de drogas na 'dark web'

Grupo distribuía comprimidos de ecstasy e recebia pagamentos em criptomoeda, para dificultar rastreio. Homens foram presos em Botucatu (SP) e Ponta Porã (MS)....

Duas pessoas são presas em operação que investiga tráfico de drogas na 'dark web'
Duas pessoas são presas em operação que investiga tráfico de drogas na 'dark web' (Foto: Reprodução)

Grupo distribuía comprimidos de ecstasy e recebia pagamentos em criptomoeda, para dificultar rastreio. Homens foram presos em Botucatu (SP) e Ponta Porã (MS). Grupo distribuía comprimidos de ecstasy e recebia pagamentos em criptomoeda Reuters Duas pessoas foram presas em uma operação que investiga a venda de drogas na chamada "dark web" – páginas anônimas da internet usadas por criminosos, que não aparecem nos mecanismos comuns de busca. De acordo com as investigações, o grupo era responsável pela distribuição semanal de centenas de comprimidos de ecstasy, uma droga sintética. A apuração aponta, porém, que os criminosos vendiam vários tipos de drogas. Ainda segundo investigadores, o pagamento pela droga era feito com o uso de criptomoedas para dificultar o rastreamento financeiro. Já o envio para o comprador era via correios ou então empresas de entrega. Na casa de um dos homens presos, em Botucatu, interior de São Paulo, os policiais encontraram grande quantidade de maconha e ecstasy. A outra prisão aconteceu na cidade de Ponta Porã (MS). Os policiais cumpriram ainda seis mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Mogi Guaçu (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Ponta Porã (MS). A operação, batizada de Abissal 2, contou com a participação de policiais civis de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará, além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de MS. A ação ainda foi apoiada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os suspeitos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro e podem ser condenados a até 35 anos de prisão.

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