Justiça mantém prisão de Claudinho Serra e outros dois investigados por fraudes em licitações
Suspeitos de participação em esquema na prefeitura de Sidrolândia passaram por audiência de custódia na manha desta sexta-feira (5). Determinação é de ...

Suspeitos de participação em esquema na prefeitura de Sidrolândia passaram por audiência de custódia na manha desta sexta-feira (5). Determinação é de que prisão vai ocorrer em regime fechado. Vereador de Campo Grande, Claudinho Serra Divulgação A justiça determinou nesta sexta-feira (6), em audiência de custódia, que sejam mantidas as prisões do ex-vereador Claudinho Serra (PSDB), do assessor Carmo Name Júnior e do empresário Cleiton Nonato Correia. Os três foram presos na quarta fase da Operação Tromper, que investiga fraudes a licitações e contratos administrativos na prefeitura de Sidrolândia. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Segundo apurado pelo g1, o parlamentar deve ser encaminhado ao Centro de Triagem do Complexo Penitenciário, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ele ficará preso em regime fechado e aguardará nova decisão em até 90 dias. O g1 entrou em contato com a defesa de Claudinho Serra e não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Carmo Name Júnior e Cleiton Nonato Correia. LEIA TAMBÉM Claudinho Serra: ex-vereador volta a ser preso por suspeita de desvio de R$ 20 milhões dos cofres públicos MP mira grupo suspeito de fraudar R$ 20 milhões em licitações e faz buscas em casa de ex-vereador de Campo Grande Operação Tromper As prisões fazem parte da quarta fase da Operação Tromper. Claudinho Serra já havia sido preso em abril do ano passado, na terceira fase da operação. O ex-vereador retornou à prisão porque a organização criminosa, chefiada por Claudinho Serra, continuou operando mesmo após as fases anteriores da operação, segundo apurou o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). Nesta fase são cumpridos três mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. As investigações apontaram que houve contratos milionários com empresas de engenharia e pavimentação asfáltica, ou seja, a organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares. Segundo o MPMS, foram reunidos diversos elementos que comprovam o pagamento de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes. A operação conta com apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS. A primeira fase da Operação Tromper foi deflagrada em maio de 2023 contra esquema de corrupção no município de Sidrolândia. A investigação apontou a existência de um esquema de ações destinado à obtenção de vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal desde 2017. Já a segunda fase da investigação foi deflagrada em julho do mesmo ano, quando foram cumpridos quatro mandados de prisão e cinco de busca a apreensão. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: