Nova fase da operação que afastou vereadores por suspeita de corrupção vasculha Câmara de Cuiabá
Policiais na Câmara de Cuiabá durante a primeira fase da operação Polícia Civil A Polícia Civil deflagrou uma nova fase da Operação Perfídia, dentro da...

Policiais na Câmara de Cuiabá durante a primeira fase da operação Polícia Civil A Polícia Civil deflagrou uma nova fase da Operação Perfídia, dentro da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça-feira (29). A operação investiga o pagamento de propina para aprovação de projetos e resultou no afastamento dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB). As investigações tramitam na Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Durante a ação, computadores da recepção e câmeras do circuito de segurança foram vasculhados. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Entre as medidas cautelares impostas aos vereadores, está a proibição de frequentar as dependências da Câmara. Outros detalhes da investigação estão sob sigilo. Em nota, a Câmara Municipal de Cuiabá informou que adotou todas as medidas necessárias para garantir o pleno acesso às informações solicitadas, colaborando integralmente com as autoridades competentes e assegurando o respeito ao devido processo legal, primando pela ética e transparência. Entenda o caso À direita, o vereador Chico 2000 (PL) e à esquerda, o vereador Sargento Joelson (PSB) Reprodução Em abril, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos vereadores Chico 2000 e Sargento Joelson. Na época, a assessoria do Sargento Joelson disse que ele estaria à disposição da justiça e informou que a denúncia foi realizada pelo atual prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, enquanto exercia o mandato de deputado federal. O g1 tentou localizar a defesa do vereador Chico 2000 (PL), mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem. Vereadores receberam propina em gabinetes para aprovação de projetos, diz polícia Denúncias apontam que os vereadores teriam solicitado propina para aprovar pagamentos à empresa responsável pelas obras do Contorno Leste. Um empresário e dois funcionários da empresa envolvida também estão entre os alvos da operação. A juíza Edina Ederli Coutinho determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos vereadores por tempo indeterminado.