Organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína entre Brasil e Paraguai é alvo de megaoperação

São cumpridos nesta terça (12) 36 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de prisão preventiva no Paraná, Mato Grosso do Sul e no Paraguai. Mais de R$ ...

Organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína entre Brasil e Paraguai é alvo de megaoperação
Organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína entre Brasil e Paraguai é alvo de megaoperação (Foto: Reprodução)

São cumpridos nesta terça (12) 36 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de prisão preventiva no Paraná, Mato Grosso do Sul e no Paraguai. Mais de R$ 390 milhões em contas foram bloqueados. Polícia cumpre mandados contra organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína Polícia Federal/Guaíra A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira (12) 36 mandados de busca e apreensão e 27 de prisão preventiva contra um grupo investigado pelo transporte de mais de 20 toneladas de cocaína na fronteira entre Brasil e Paraguai. Os mandados da operação chamada de "Pó de Serra" são cumpridos com o apoio de 160 policiais federais nas cidades paranaenses de Umuarama, Guaíra, Maringá, Rolândia, nas cidades de Mato Grosso do Sul, Amambai, Naviraí e Mundo Novo, além de localidades do Paraguai. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Para os mandados serem cumpridos no país vizinho, os nomes dos investigados foram inseridos no sistema de Difusão Vermelha da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. Além dos mandados também foram cumpridos bloqueios nas contas bancárias e de bem móveis e imóveis de 31 investigados com valores que superam os R$ 390 milhões, informou a Polícia Federal. Carros de luxo, caminhões, armas, drogas, dinheiro e outros itens foram apreendidos. Até esta publicação a PF não informou o total de mandados já cumpridos nesta terça (12). Leia também: Denúncia: Vítima de violência doméstica denuncia que marido matou o próprio pai há 37 anos, e polícia encontra ossada escondida na antiga casa do suspeito Investigação: Casal de idosos é encontrado morto dentro de casa no Paraná meses após o óbito Curitiba: Motorista de Audi que bateu contra cinco veículos afirma que estava acima da velocidade permitida A investigação Endereço de um dos investigados onde polícia cumpre mandados nesta terça (12) Polícia Federal/Guaíra De acordo com a PF, as investigações contra o grupo tiveram início no final de 2023, a partir da prisão de um casal, em flagrante, em Guaíra, transportando 53 kg de cocaína. O destino da droga seria a cidade de Umuarama. Após este caso, outros 11 flagrantes de tráfico de drogas ligados ao grupo foram registrados na região totalizando quase uma tonelada de cocaína. Porém, a polícia estima que desde 2020, o grupo criminoso tenha transportado mais de 20 toneladas da droga. A polícia apurou que os motoristas que transportavam a droga saiam da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai e seguiam em direção a região Katueté, cortando o percurso por rodovia que passa por cidades de Mato Grosso do Sul. "Dentro do Paraguai os criminosos decidiam se retornavam para o Brasil na região de Guaíra ou Foz do Iguaçu, ambas no oeste do Paraná", informou a PF. Apreensões diversas de cocaína resultaram na identificação de grupo criminoso e realização de operação Polícia Federal/Guaíra O destino da droga, segundo a polícia, incluía cidades como Umuarama, Maringá e Curitiba, no Paraná, assim como cidades de Santa Catarina, como Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville. Para despistar a polícia, a droga sempre era transportada por um homem e uma mulher, simulando um casal, "com a finalidade de dissimular o real motivo da viagem em caso de abordagens policiais ocorridas no trajeto", detalhou a PF. Os envolvidos devem responder responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa. Tais crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 55 anos de prisão. A investigação contou com o apoio do Grupo de Investigações Sensíveis da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY) e a deflagração teve apoio de equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) da Polícia Civil do Paraná. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

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