Paraguai aponta para março de 2026 conclusão da Ponte da Bioceânica na megaestrada que vai ligar o Brasil ao Chile

A estrutura é fundamental para viabilizar a Rota Bioceânica rodoviária, uma megaestrada que possibilitará a ligação do oceano Atlântico ao Pacífico, no ...

Paraguai aponta para março de 2026 conclusão da Ponte da Bioceânica na megaestrada que vai ligar o Brasil ao Chile
Paraguai aponta para março de 2026 conclusão da Ponte da Bioceânica na megaestrada que vai ligar o Brasil ao Chile (Foto: Reprodução)

A estrutura é fundamental para viabilizar a Rota Bioceânica rodoviária, uma megaestrada que possibilitará a ligação do oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de saída do Brasil. Obra da Ponte da Bioceânica que vai ligar Carmelo Peralta, no Paraguai, a Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul MOPC/Divulgação O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC) apontou para março de 2026 a conclusão das obras da Ponte da Bioceânica, que liga Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai. A previsão foi feita após a visita ao canteiro de construção das ministras de Obras do Paraguai, Claudia Centurión, e do Chile, Jessica López. O projeto atingiu 62% de conclusão. A estrutura é fundamental para viabilizar a Rota Bioceânica rodoviária, uma megaestrada que possibilitará a ligação do oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de saída do Brasil. “Há uma clara vontade dos presidentes da região em promover e apoiar obras de integração. O Corredor Bioceânico é uma grande obra que conecta quatro países: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile”, comentou a ministra paraguaia. A megaestrada, segundo estudos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros a rota marítima das exportações brasileiras para a Ásia. Em uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir o tempo em 23%, cerca de 12 dias a menos. Ponte da Bioceânica, sobre o rio Paraguai, é fundamental para viabilizar o corredor bioceânico Toninho Ruiz A ponte está sendo construída por um consórcio binacional, com investimento de R$ 575,5 milhões da administração paraguaia da Itaipu. A estrutura tem uma extensão de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois formarão os viadutos de acesso em ambos os lados, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros sobre o rio Paraguai, incluindo um vão central de 350 metros. Os pilares, elementos centrais da ponte estaiada, alcançarão 130 metros de altura. A obra incorpora inovações em segurança e acessibilidade, incluindo faixas de rodagem de 3,60 metros, acostamentos de 3 metros, ciclovia e calçada para pedestres. Um elemento distintivo será o sistema de mastros, projetado como portais simbólicos entre os dois países. A ordem de serviço para a ponte foi emitida no dia 13 de dezembro de 2021. Quanto à conectividade terrestre, já foram iniciados os processos de licitação no lado de Carmelo Peralta, cujo acesso terá 3,8 quilômetros. No lado brasileiro, avança também a construção do acesso que ligará a BR-267 à ponte. Essa obra está orçada em R$ 427 milhões e vem sendo executada pelo Consórcio PDC Fronteira, com recursos do governo brasileiro, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além da alça de 13,1 quilômetros que ligará a rodovia à ponte, também está sendo construído o contorno rodoviário em Porto Murtinho e o centro aduaneiro, que fará o controle do acesso entre o Brasil e o Paraguai. A obra foi iniciada em 20 de setembro, e o prazo de conclusão é de 26 meses. O consórcio responsável já está realizando a limpeza na área de abrangência do acesso e o isolamento de toda a extensão do trecho. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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